sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O palco e o nervosismo


As pessoas me perguntam muito sobre o nervosismo que rola com essa coisa de palco, de plateia. É realmente um assunto interessante e que achei, rende um post.

Na primeira vez que subi em um púlpito na vida, estava muito protegida pelo ambiente da empresa onde já atuava há bastante tempo, onde a massiva maioria já me conhecia e apoiava e com a expectativa de fazer algo que fazia há muito tempo, falar em público. Com a mudança da realidade dessa atividade de cerimonialista para aquela que eu tinha de professora, eu ne senti muito feliz e "abençoada" ou premiada ou presenteada...Aquilo tudo parecia um sonho e curiosamente nesse primeiro momento não bateu nenhum frio na espinha.

Já no meu segundo evento, fiquei bem nervosa e insegura, mas pensando na oportunidade ímpar que se descortinava na minha frente, segurei a onda e me forcei a dar conta com a postura que sempre adoto: a de que só tenho uma única opçãindependente do tipo de evento que é. Já fiz evento com Presidente da República, com mais de 6 mil pessoas, em 3 idiomas tirando de letra e paradoxalmente às vezes fico nervosa em eventos pequenos e simples... Aí eu me agarro no fato de que Paulo Autram e Fernanda Montenegro, apesar de atores e não cerimonialistas, sempre dizerem que também ficam (no caso do Paulo Autran, ficavam) nervosos quando se apresentam em público ... se eles ficam, quem é Flavia Fernandes para não ficar?

Certa vez ouvi dizer que só nao fica nervoso quem nao tem comprometimento com o que está fazendo e que a dose certa de nervosismo é até boa para te deixar alerta, desde que nao te domine. Que graça teria não sentir um friozinho na barriga, não é mesmo?

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