segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Adoro o Site Update or Die. Lá fico sabendo de novidades incríveis, tendências hypadas, e principalmente peças publicitárias sensacionais. A última que vi hoje não só me surpreendeu pela qualidade como me comoveu. Sem mais blablabla, fiquem com o vídeo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O corpo nunca mente

"Existem sinais que denunciam uma mentira: coçar o nariz, tocar o rosto, afrouxar o colarinho etc. Se você perceber esses gestos no seu interlocutor durante uma negociação, fique atento", recomenda a consultora empresarial Daniela Zanuncini

Ler o corpo e saber interpretar o real significado da comunicação não verbal pode ser um grande diferencial em uma negociação. Quantos não gostariam de saber o que a outra pessoa está pensando, qual será seu próximo passo? Pois a verdade é que o inconsciente está marcado no corpo. Aquilo que a outra pessoa não diz pode estar lá, pronto para ser visto - se você tiver habilidade para ver.

Quando a criança nasce, sua comunicação com o mundo é 100% corporal. Essa forma de comunicação perdura até os dois anos de idade, em média, quando as primeiras palavras e frases começam a tomar forma. Até então, o mundo da criança é visual e gestual. O corpo se expressa - e continua se expressando ao longo de toda a vida.

Não é à toa que, em nossa comunicação, o que é dito (conteúdo) representa apenas 7% do que queremos transmitir. Outros 38% se referem ao tom da nossa voz e 55% correspondem à expressão corporal? No tom de voz (38%), percebemos as emoções presentes na comunicação - um fator importantíssimo para captar o real sentido por trás das palavras. A mensagem é comunicada por meio da ênfase que colocamos em diferentes palavras e gestos.

Para se comunicar de forma eficaz, porém, não basta modular o tom de voz e a postura. Só se comunica com eficácia quem tem flexibilidade para receber o que é transmitido pelo outro. Por isso, é preciso - sempre - ouvir com atenção e evitar o pecado do egocentrismo. Muitas vezes, estamos tão concentrados em nós mesmos, esperando para expor o nosso ponto de vista, que esquecemos de escutar.

A comunicação se processa efetivamente quando compreendemos o que o outro está transmitindo e vice-versa. Para verificar a compreensão do outro, a melhor maneira é perguntar se ele entendeu - ou simplesmente observá-lo. José Angelo Gaiarsa afirma que levamos apenas sete segundos para ler a linguagem do corpo de nossos interlocutores, desde que estejamos 100% concentrados nisso. Além disso, é fundamental desenvolver e exercitar a empatia - ou a habilidade de se colocar no lugar dos outros. Somente assim haverá condições de se chegar ao entendimento pleno.

Em uma negociação, esse conhecimento é essencial para quem está disposto a observar o que não foi dito. Ao mesmo tempo, vale a pena seguir algumas dicas:

Sentar-se frente a frente pode gerar uma postura desafiadora e estimular o confronto. Posicione-se assim diante de quem realmente você pretende confrontar.

Mesas-redondas tendem a estimular a conciliação. Quando as pessoas se sentam lado a lado, automaticamente se instaura na sala um clima favorável ao acordo.

Se a mesa for quadrada ou retangular, procure se sentar ao lado da pessoa com quem você pretende negociar. É uma forma subliminar de dizer que "estamos do mesmo lado".

Interesse ou desinteresse podem ser medidos pelo conjunto "olhar atento-corpo inclinado para frente". Observe os momentos em que isso acontece.

Mãos juntas passam confiabilidade. Observe os políticos quando eles precisam justificar algo: eles foram devidamente orientados a manter as mãos unidas nessas ocasiões.

Existem alguns sinais que, combinados, ajudam a denunciar uma mentira, um blefe etc. São eles: coçar o nariz, tocar o rosto repetidas vezes com as mãos, afrouxar o colarinho, coçar o pescoço ou nuca, esconder a boca, etc. Se você perceber esses gestos no seu interlocutor durante uma negociação, deixe o assunto evoluir e repita a mesma pergunta mais tarde. Se eles se repetirem, fique atento: o corpo nunca mente.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Case Vanusa

O vídeo mais comentado semana passada foi a sofrível apresentação da cantora Vanusa cantanto o Hino Nacional. Ridicularizações à parte, como cerimonialista que já viu de tudo em diversos eventos com diferentes níveis de profissionalismo e excelência faço aqui alguns questionamentos:

-Ela não teve tempo de "decorar" o Hino Nacional... huumm... um dever cívico de todos ??? Não teve tempo de ensaiar e se preparar e estava nervosa... com 41 anos de carreira ???

Verdade seja dita!

Como cerimonialista, eu digo que a culpa não é da Vanusa.

Como o cerimonial da Assembléia Legislativa não viu que ela não estava em condições físicas e emocionais de entoar o Hino e permitiu que ela sequer tentasse?

E principalmente, como o cerimonial não cumpriu o seu papel e interrompeu logo no primeiro deslize, permitindo, primeiro que a exaltação máxima de orgulho à Pátria virasse motivo de escárnio e, também, que uma artista com a louvável trajetória dela fosse exposta ao ridículo dessa maneira ???

Mas é da nossa cultura fazer pilhéria de acontecimentos graves e se divertir com a desgraça dos outros... Lamentável.

Aqui um videozinho dela se justificando